3 em 5
Poucas empresas dominaram o jogo dos eventos presenciais como o G4.
Conseguimos juntar uma experiência foda com conteúdo realmente prático — e ainda vendemos pra caralho.
No final de cada pitch, é sempre a mesma cena: uma fila de centenas de pessoas prontas para comprar um produto de ticket alto.
Isso fez com que os eventos se tornassem um dos canais mais relevantes da companhia.
São mais de 50MM/Ano só nesse canal.
Mas aí vem o dilema: como escalar um canal que, por definição, não é tão escalável assim?
No começo do ano, essa era uma das perguntas que mais nos atormentavam durante a construção do BP.
O Valley, nosso principal evento, já está próximo do seu teto. Se crescermos demais, ele deixa de ser um evento de conteúdo. Vira uma feira de negócios.
Sendo sincero: não é o que queremos.
Fazer simplesmente mais eventos parecidos também não é a solução.
Os eventos menores se tornam a "Série B” dos eventos do G4. Vender ingresso fica difícil. Canibalizamos o evento principal. A experiência não é a mesma. CAC mais alto. E no final das contas, menos dinheiro no bolso.
Mas se não conseguimos:
Crescer o G4 Valley tanto quanto precisaríamos
Criar eventos parecidos ao longo do ano
Então, o que deveríamos fazer?
Às vezes, a melhor forma de ganhar o jogo é mudar o campo onde ele acontece.
E aí veio a pergunta: o que os grandes eventos de negócios têm em comum?
O local. Praticamente todos acontecem em São Paulo. Alguns poucos no Rio ou em Minas.
E o resto do país?
Ou gasta 2˜3 vezes o valor do ingresso com passagem e hospedagem, ou fica restrito a pequenos eventos regionais.
Ainda assim, colocar um volume considerável de receita vinda de eventos fora de SP no planejamento do ano, parecia uma loucura. Nunca tínhamos testado. Não havia benchmark. Só uma tese.
Mas tomamos o risco.
E o resultado foi muito melhor do que o esperado:
3 eventos em 5 dias
Ingressos esgotados com 10 dias de antecedência
Todas as metas batidas
E, o mais importante: um novo canal com potencial real de escala.
Fomos para 3 UFs. Ainda faltam 24.
Descobrimos uma forma de escalar um canal que por definição não é escalável — mas se mostrou muito mais escalonável do que imaginávamos.
E mais uma vez, uma frase do Naval que já trouxe aqui antes, se mostra certa:
“Be right, when everyone else is wrong — at scale.”
Somente assim, você conseguirá resultados realmente fora da curva.
Recomendações
O que li? Os 5 Desafios das equipes; Livro bom, leitura leve, com conceitos importantes para qualquer gestor.
O que ouvi? “How to get rich" do Naval. Provavelmente um dos melhores podcast que já ouvi, revisito ele de tempos em tempos. Sem bullshit, ele consegue simplificar o que você precisa para construir riqueza de forma escalável.
O que assisti? Aula do Felipe Hatab no G4 Pelo Brasil foi bizarra. Infelizmente não ficou gravada 🤷♂️. Se você tiver a oportunidade de ter uma aula com ele, aproveite. Poucas pessoas conseguem falar de assuntos complexos de forma tão simples.
Fiz 1 milhão nos últimos 4 meses com eventos, minha empresa também é de São Paulo. Uma dica: Existem umas 14 cidades com mais de 200 mil habitantes só no estado de SP.